segunda-feira, 9 de maio de 2011

SEXTA-FEIRA 13 ,TRABALHO DO MUSATTI

OK,VAMOS LÁ ,VOU COLOCAR O COMEÇO DO RESUMINHO DOS CAPITULOS 4,5,6 DO LIVRO FORMAÇÃO ECONÔMICA,CELSO FURTADO .É OBVIO QUE VOU COLOCAR O COMEÇO ,PORQUE  ESTÁ Á VENDA É CLARO POR R$ 10,00 UMA PEXINXA PRA QUEM NAO ESTÁ MUITO AFIM DE LER ESTA SEMANA.
O quadro político-econômico dentro do qual nasceu e progrediu de forma surpreendente a empresa agrícola em que se assentou a colonização do Brasil foi profundamente modificado pelo domínio espanhol de Portugal. A guerra que contra a Espanha promoveram os holandeses, durante esse período, repercutiu profundamente na colônia portuguesa da América. A luta pelo controle do açúcar torna-se uma das razões de ser desta guerra, que teve como episódio a ocupação pelos batavos, durante um quarto de século, de grande parte da região produtora de açúcar no Brasil.
As terras compreendidas atualmente pela Holanda, a Bélgica e parte do norte da França eram conhecidas, no começo dos tempos modernos, pela designação geral de Nederlanden, isto é, Países-Baixos. Quando as sete províncias setentrionais – entre as quais se destacavam a Holanda e a Zelândia – conquistaram sua independência, no fim do século XVI, as demais passaram a chamar-se Países-Baixos espanhóis e, a partir do século XVIII, austríacos. A parte independente chamou-se, então, Províncias Unidas, prevalecendo subseqüentemente o nome de Holanda. A independência das Províncias Unidas data, oficialmente, de 1579 (União de Utrëcht), mas a guerra com a Espanha continuou pelos 30 anos seguintes, até a trégua de 12 anos firmada em 1609. Dessa forma, os flamengos das Províncias Unidas, que haviam desenvolvido enormemente o seu comércio com Portugal, quando estavam submetidos à Espanha, foram obrigados a abandona-lo quando adquiriram a independência, pois no ano seguinte a Espanha ocupava Portugal.
As conseqüências da ruptura do sistema cooperativo anterior serão, entretanto, muito mais duradouras que a ocupação militar. Durante sua permanência no Brasil, os holandeses, que, no início do século XVII, controlavam praticamente todo o comércio dos países europeus realizado por mar, adquiriram o conhecimento de todos os aspectos técnicos e organizacionais da indústria açucareira. Esses conhecimentos vão constituir a base para a implantação e desenvolvimento de uma indústria concorrente, de grande escala, na região do Caribe. A partir desse momento, estaria perdido o monopólio, que nos três quartos de século anteriores se assentara na identidade de interesse entre os produtores portugueses e os grupos financeiros holandeses que controlavam o comércio europeu.
ESTOU AGUARDANDO SILENCIOSAMENTE O TILINTAR DAS SUAS MOEDINHAS!